All these thoughts locked inside.
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Sentimentos, pensamentos, sonhos, desabafos ou simplesmente relatos de lembranças que eu possua... e das que eu não possuo também... coisas que muitas vezes as pessoas não querem ouvir, e você, muito menos, quer falar.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009, 17:50

Uma vez e disseram que não vale apena guardar os sentimentos para si, que nem sempre machucar a si mesmo é melhor do que machucar os outros, que as coisas, as pessoas mudam com o tempo, e você não pode fazer nada para mudar isso a não se se adaptar. Hoje vejo nas decepções mais que dificuldades. Hoje vejo nelas oportunidades, oportunidades para crescer. As coisas quase sempre não são da maneira que gostaríamos que fossem, mas são justamente essas coisas que nos fazem mais fortes, mais maduros e mais sábios, assim procurando não comenter o mesmo erro novamente, e aí quem sabe, as coisas possam se ajeitar pelo menos em algo perto do que gostaríamos. Dentre as coisas que aprendi, uma delas é que você não tem culpa das pessoas mudarem, e você não pode simplesmente fazê-las voltar ao que era antes, isso e uma opção delas, portanto, você não deve se culpar por isso. Elas podem deixar um buraco enorme no seu peito, mas o tempo vai fazer desse buraco um pontinho. Pode demorar dias, semanas, meses ou até anos, mas isso um dia vai passar. A parte mais difícil é deixar ir. 'A Dor é inevitável, o sofrimento é opcional', essa frase não podia ser mais verdadeira. Como dizia uma música que eu conheço: 'I don't want to be alone, but now i feel like i don't know you'. Desculpa, mas olhando nos seus olhos vejo que o meu amor não existe mais.


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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009, 15:17

Passado. Nem sempre ele fica onde deveria estar. Mesmo assim, peguei a caixa que repousava em cima do meu armário já há algum tempo. Senti meu estômago revirar de uma forma que não sei se conseguiria explicar com clareza. Hesitei ao abri-la. Senti algo como, não sei, talvez medo... Sentia como se abrir aquela caixa fosse me trazer tudo de volta - inclusive coisas das quais não gostaria de lembrar, coisas pelas quais não gostaria de passar novamente, mesmo que meu coração já estivesse sido resumido a água há algum tempo. Mas e as coisas boas? Minhas melhores lembranças estavam ali dentro também. Aliás, meu coração, ou o que sobrou dele, estava ali dentro. Finalmente, a abri. Fotos. Muitas, muitas fotos. As olhei... em especial uma, na qual estávamos na praia, no mesmo lugar onde ele me beijou pela primeira vez, onde ele me pediu em namoro, onde ele cantarolou a minha canção 'So hold me close and say three words like you used to do. Dancing on the kitchen tiles, yes, you make my life worthwhile, so I told you with a smile... It's all about you '. Na foto eu conseguia ver coisas das quais saberia que nunca mais compartilharia com ninguém... sorrisos sinceros, piadas internas, olhares cheios de vida e de amor. Aos 16 os dias eram bem melhores. Na caixa também haviam bilhetes, aqueles que ele sempre deixava na soleira da minha janela à noite. E havia uma carta. No envelope, uma sigla: SWALK. Na carta, o significado: 'SWALK (Sealed With A Loving Kiss - Selado com um beijo de amor)' Nela ele me explicava: na 2ª Guerra, os militares colocavam essa sigla nas cartas enviadas às namoradas que esperavam desesperadamente a volta deles para casa. Ironico ou não, ele nunca voltou. Coloquei a carta dentro do envelope novamente, sequei as lágrimas que, por mais que me esforçasse, não conseguia fazer parar de cair. Eu sabia, eu sempre soube. Não importava o quanto tempo eu vivesse, eu estaria sempre ali, esperando por ele. Como aquela música que gostávamos de cantar dizia 'soulmates never die ' . Never.


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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 18:41

Lembranças espalhadas, bagunçadas, confusas. Espalhadas por meu quarto, espalhadas pela minha mente. Fotos, cartas, selos, postais, palhetas, acordes, olhares pretensiosos, sorrisos tortos, o toque da pele dele, arrepios pela espinha, sonhos realizados, aqueles que ainda não tive oportunidade de realizar e aqueles que provavelmente nunca realizarei. Conversas infindáveis, a espera ansiosa, memorable saturdays, brincadeiras, céu azul, canções, my favorite song, mágoas, desentendimentos, perdas. Lembranças bagunçadas. Só nos resta juntá-las e guardá-las em uma caixa. Algumas no coração. E algumas é melhor deixarmos espalhadas por aí, para serem amareladas, desgastadas pelo tempo. E então, novamente, há mudanças.


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terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 17:50

Fiz esse blog com o intuíto de desabafar. Nada mais. Pensamentos trancados que talvez as pessoas não queiram ouvir e que, também, eu não deseje falar. Desde meus sonhos mais improváveis até pensamentos feitos de pé no chão. Esses pensamentos não são sempre felizes, também nem sempre tristes, mas digo, nem sempre eles são reais. Espero que se alguém ler isso, tente encaixar isso da sua maneira em sua vida, e que levem algo de bom daqui.
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Nunca pensei que uma única palavra me faria sentir tremer por inteira, ou sentir como se o ácido presente em meu estômago parecesse corroer meu aparelho digestivo por inteiro. Eu sentia como se fosse vomitar a qualquer momento. Foi quando percebi as lágrimas que eu ainda insistia em segurar. Eu sabia que se falasse algo, ou se simplesmente respirasse fundo, elas iriam vir a tona, muitas delas, e eu não sabia quando ia conseguir fazê-las parar. A dor que já vinha me ferindo há algum tempo deu, enfim, seu golpe de misericórdia. Então é assim? Eu o perdi pra sempre, afinal? Ele por inteiro? Não digo apenas na parte de ser meu amante, digo na parte de ser meu amigo. Aquele com quem eu podia rir e podia chorar também. My only one. Tudo bem, encaremos os fatos: ele nunca foi meu, e, agora, provavelmente nunca será. Porque isso, ou esse alguém que controla todas as coisas insiste sempre no mesmo final? Mas mesmo assim, não deveria doer tanto pra quem já passou por isso algumas vezes, eu devia estar acostumada, não é? Mas essa é a questão. No final das contas, não foi como das outras vezes.

xx


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